jueves, 21 de mayo de 2020

Legal rememorar o "Buriti" criado ha tanto tempo atras.Nessa epoca gostavamos de recorrer a tecnica dos retalho, coisa que fomos deixando de lado a partir desse trabalho.
Apos a leitura cada bordadeira escolheu cenas e ou personagens que depois foram "pregados" na base,rodeando os 4 buritis.Lembro que usamos para os troncos retalho de uma saia( ou era outra coisa?) que a Beth tirou do bau.
Autoria dos bordados individuais:
Io Liodoro - Beth
Chefe Zequiel - Erika ( mandou da Italia)
casal de araras - Cris
Miguel chegando de jipe - Maria Alice
bambuzal e arvore - Nivea
Lalinha no cavalo - Silvinha
Glorinha no cavalo, Maria Behu e Lalinha - Rioco

As fotos da montagem constitui um raro registro do processo pois sempre preferimos fotografar o resultado, o bordado pronto, do que as bordadeiras...


Processo criativo do painel Buriti


Montagem do Painel Buriti 2005/2006: Silvia (in memorian), Cristina , Beth, Rioco , Nivea.











miércoles, 20 de mayo de 2020

PAINEL BURITI




O Painel Buriti foi confeccionado pelo grupo Teia de Aranha, para a comemoração dos 50 anos da publicação do Corpo de Baile, obra de João Guimarães Rosa, em 2006.
Buriti é um novela que se organiza em torno desta árvore que é o buriti grande: “O buriti grande era um coqueiro como os outros, os buritizeiros todos que orlavam o brejão num arco de círculo.” O brejão, um lamaçal escorregoso com suas garças, corujas, caramujos, cobras, jacarés, sapos, lesmas, libélulas…. E, entre tudo flores. O Brejão faz parte da propriedade de Iô Liodoro, uma autoridade que regia a vida das pessoas ao seu redor.
Este painel foi confeccionado com aplicação de tecidos e bordados sobre o pano de fundo azul, com o buriti grande ao centro e buritis menores ao redor em torno de um brejão. Quatro buritis foram dispostos no plano e inspirados na forma indígena de representação, formando uma mandala. Compondo este universo, estão alguns dos personagens centrais descritos na obra: Iô Liodoro, Maria da Gloria, Maria Behú, Lalinha, Miguel e Chefe Ezequiel.





viernes, 8 de mayo de 2020


Fiquei mt emocionada ao rever esse video sobre a Teia feito em 2014 pela Muriel e Susanna Lira, 2 cineastas do Rio de Janeiro. Belo presente esse! Eu gravei em Brasilia onde estava "confinada" e confirmei o quanto esse grupo era importante para mim, quanta energia eu extraia do afeto vindo dessas amigas aranhinhas! Apos 6 anos ouvir as falas de cada amiga me fez muiiiito bem! Rio

miércoles, 6 de mayo de 2020

Conheçam quem são as aranhas-mulheres-bordadeiras desse grupo.



Rioco Kayano, Rio',
trabalhou na área de Saúde Coletiva e após se aposentar
pinta e borda!!






Cristina Ferreira, carinhosamente chamada pelas aranhas por Cris.
Me encontro no grupo Teia de Aranha desde 2001,
fazendo arte, compartilhando a vida e entrelaçando fios.







Maria Alice - Nasci no interior, mas aos 15 vim estudar na capital.
Conheci meu marido under african skies, 19 anos antes de perder nosso Luba.
Gabi e Grazie nos salvaram.
Bordar coletivamente é fio que
orienta e dá sentido à condição imponderável da vida.







Beth Ziani -No grupo Teia de Aranha aprendi muitas coisas, entre elas, bordar.
Não sei se realmente aprendi ou se essas mulheres, que acompanho há dezenove anos,
me ajudaram a resgatar a minha ancestralidade de mulheres bordadeiras .
Agradeço a essas companheiras por compartilharem comigo
vida, literatura, conversas , alegrias, a lua, o céu, as estrelas
e “muitas coisas que ainda não têm nome”.







Meu nome é Nívea e faço parte da Teia desde o início.
Presenciei esta ideia reunir as pessoas,
mobilizar os afetos e se concretizar em lindos trabalhos.








Edmara Rodrigues - moro no Butantã e atuei como
terapeuta ocupacional em Saúde Mental Pública.
Integro o Grupo Teia de Aranha em que há uma criação coletiva
que se dá através do acolhimento, amizade, cooperação,
cumplicidade, curiosidade e liberdade.
A ligação do bordado com a literatura brasileira é matriz de
transformações: contatos com a obra e autor,
as interpretações do texto, transposição para a
linguagem visual até seu encontro com a linguagem textil.






Erika - Participante saltuária, adoro observar,
em cada projeto da Teia,
o percurso de estudo, aprendizado, conversa e
estreitamento de laços entre as Aranhas.







Anna da Silva Amaral - Mineira de São José do Alegre nascida em Junho de 1932,
5° de 6 filhos de Pedro Augusto e Benedita Cândida.
Aos 9 anos migrei com meus pais para Piquete S/P porém,
aos 22 anos vim para a capital a procura de trabalho para melhorar de vida.
Aqui me casei e tive meus filhos, trabalhei muito consegui me aposentar,
hoje danço Jongo, participo do Samba da Vela
cantando as composições de minha irmã Dita e
feliz da vida por em 2008 conhecer no Morro da Garça
o grupo Teia de Aranha por intermédio da Rioco,
que me convidou a participar do grupo e dele não sai mais.







Cláudia - Fui a última a entrar para o grupo,
sou a aranha caçulinha!!
Me descobri bordadeira junto dessas mulheres que
me ajudaram a puxar os fios da minha biografia e
me fizeram perceber que as sementes da arte de tecer
já estavam lá prontas para germinarem.

























lunes, 4 de mayo de 2020

Olá Aranhinhas .
Esta foto é do Ronaldo Alves de Cordisburgo/MG. Achei linda e resolvi compartilhar com vocês.


 Projeto: No quintal da Mina Casa
Foto: ronaldoalvesphoto
Local: Cordisburgo MG