Os grupos de bordado (Teia de Aranha, Mãos de Ariadne, Laços e Traços e Ponto a Ponto),
genuinamente paulistanos, assumiram o desafio de contar a história da cidade de
São Paulo, usando o bordado como linguagem. A proposta foi
representar paisagens urbanas e marcos históricos a partir de referências
afetivas das integrantes do projeto.
O painel foi composto em quatro módulos (0,80cmx2m cada)
que circularam pelos grupos, para que todas as bordadeiras interferissem
em cada um deles. O projeto foi realizado em dezoito meses com alguns
encontros para bordar em conjunto e avaliar os resultados.
Assim, a cidade de São Paulo foi composta como expressão da diversidade de
olhares e vínculos afetivos de 31 mulheres bordadeiras.
Bordar São Paulo é um manifesto por nossa cidade,
esse centro urbano tão importante para o Brasil e para cada
integrante do projeto. E declaramos o desejo de transformá-la com as armas que
dispomos: linha, agulha e a tentativa de compartilhar um outro
tempo para São Paulo – o tempo de cuidar, um tempo próximo ao tempo do bordar.
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